- Adultos que quando crianças apresentavam deficiência de hormônio de crescimento - DGH que persistiu na transição para a vida adulta ou
- DGH adquirido durante a vida adulta (estrutural/trauma ou idiopática).
Nesse caso, ou seja, em adultos não ocorre crescimento estatural (altura), pois as cartilagens epifisárias de crescimento já estão solidificadas como ossos definitivos. Nos homens, aproximadamente 70% dos pulsos de GH durante o sono coincide com o sono de ondas lentas. O pulso de GH é geralmente maior e muitas vezes é o único pulso observado ao longo de um período de 24 hs. Nas mulheres, em contraste com os homens, os pulsos de GH ocorrem predominantemente durante o dia contribuindo para a maior parte da liberação durante as 24 hs de GH. O montante total e da distribuição temporal da liberação do GH – hormônios de crescimento são fortemente dependentes da idade, e logicamente do gênero. Com o avanço da idade de bebês nascidos a termo (a secreção de GH – hormônio de crescimento tônico), já na fase de amadurecimento de crianças a frequência e a amplitude dos pulsos de GH diminui a secreção tônica. Quando a puberdade é atingida, o padrão pulsátil da liberação do GH – hormônios de crescimento ocorrem com o aumento amplitudes durante o sono em ambos, meninos e meninas. As concentrações de GH – hormônios de crescimento globais máximas são alcançadas na puberdade precoce em meninas e na puberdade tardia em meninos.
A quantidade de GH secretada diariamente em homens saudáveis com idade superior a 65 anos de idade é geralmente inferior a um terço que em homens mais jovens do que 30 anos, pois o GH ou Somatotrofina tem outras funções vitais em humanos que sem os quais ocorrem diminui a qualidade de vida, agrava a senescência e até mesmo há diminuição dos anos de vida. A sintomatologia pode ser discutida desde variações musculares, ósseas e sintomas, tais como neuropsiquiátricos, cognitivo, cardíaco, metabólico:
- Alterações na memória, velocidade de processamento e atenção,
- Falta de bem-estar,
- Depressão,
- Ansiedade,
- Desânimo,
- Desmotivação,
- Isolamento social,
- Fadiga,
- A falta de resistência,
- A síndrome da fibromialgia,
- Disfunção neuromuscular,
- Adiposidade central, (obesidade intra-abdominal, visceral),
- Diminuição da massa muscular,
- Diminuição da densidade mineral óssea,
- Função cardíaca prejudicada,
- Diminuição da sensibilidade à insulina,
- Aterogênese acelerada com o aumento da espessura da camada íntimo-média das artérias,
- O aumento da lipoproteína de baixa densidade,
- Estado pró-trombótico,
- Diminuição da transpiração e termorregulação.

ANORMALIDADES NEUROPSIQUIÁTRICO-COGNITIVAS
Os pacientes com DGH – deficiência de hormônio de crescimento frequentemente queixam-se de baixos níveis de energia, instabilidade emocional e fadiga mental, resultando em uma baixa qualidade de vida percebida. Tratamento de substituição com GH rDNA em adultos pseudo normais por 6-12 meses pode levar a melhorias significativas na composição corporal, força muscular, escores de autoestima, níveis de energia, e as reações emocionais. Outro estudo demonstrou que até 70% dos pacientes com a síndrome de fibromialgia exibiram uma resposta ao hormônio de crescimento sub-óptima de ensaio dinâmico. O tratamento com hormônio de crescimento resultou em melhora nos níveis de energia percebidos, imagem corporal e nível de dor e cognição.

MORBIDADE E MORTALIDADE CARDIOVASCULAR
Embora um assunto de muito debate, vários autores têm demonstrado aumento da mortalidade cardiovascular. A DGH e a insuficiência GH estão associadas com níveis mais elevados de níveis de ativador de plasminogênio inibidor I (pró-trombótico), carótidas com mais espessura íntimo-média e perda de células CD34 + células circulantes, sugerindo disfunção endotelial. Alguns grupos também mostraram fluxos coronários comprometidos. O grau de DGH está diretamente relacionado ao aumento do colesterol total, da lipoproteína de baixa densidade-C (LDL-C) e da gordura troncular, relação cintura-quadril, e risco de hipertensão, todos responsáveis pelo aumento da mortalidade cardiovascular proposta. Uma meta-análise dos efeitos de vários parâmetros cardiovasculares foi estudada em doentes tratados com GH e verificou-se que a massa magra do corpo, o colesterol LDL, o colesterol total e a pressão diastólica melhoraram significativamente com o uso de GH em adultos deficientes em GH.
Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611
Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930
Como saber mais:
1. De acordo com os cientistas as células eucarióticas surgiram a partir das procarióticas, que são células relativamente mais simples...
http://hormoniocrescimentoadultos.blogspot.com.
2. Encontram-se representadas em quase todos os grupos de seres vivos, desde as formas de vida mais complexas a seres unicelulares...
http://longevidadefutura.blogspot.com
3. Elas estendem-se desde a bicamada fosfolipídica no ambiente aquoso fora da célula onde atua como um local de reconhecimento para produtos químicos específicos, bem como para ajudar a manter a estabilidade da membrana e anexando células uns aos outros para formar tecidos...
http://imcobesidade.blogspot.com
AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
Referências Bibliográficas:
Caio Jr, João Santos, Dr.; Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Caio,H. V., Dra. Endocrinologista, Medicina Interna – Van Der Häägen Brazil, São Paulo, Brasil; Baum H.B.A., Biller B.M.K., Finkelstein J.S., Cannistraro K.B., Oppenheim D.S., Schoenfeld D.A., Michel T.H., Wittink H., Klibanski A., (1996), Effects of Physiologic Growth Hormone Therapy on Bone Density and Body Composition in Patients with Adult-Onset of Growth Hormone Deficiency, Annals of Internal Medicine, 125:11, 883-890; Burman P., Broman J.E., Hetta J., Wiklund I., Erfurth E.M., Hagg E., Karlsson F.A., (1995), Quality of Life in Adults with Growth Hormone (GH) Deficiency: Response to Treatment with Recombinant Human GH in a Placebo-Controlled 21-month Trial, Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism, 80:12, 3585-3590; Cuneo R.C., Salomon F., McGauley G.A., Sonksen P.H., (1992), The Growth Hormone Deficiency Syndrome in Adults, Clinical Endocrinology, 37: 387-397; Hoffman D.M., Ho K.Y., (1997), Growth Hormone Deficiency in Adults, The Endocrinologist, 7: 233-237; Juul A., Jorgensen J.O.L., (1996) Growth Hormone in Adults - Physiological and Clinical Aspects, Cambridge University Press, Cambridge; Rosen T., Wiren L., Wilhelmsen L., Wiklund I., Bengtsson B.A., (1994), Deceased Psychological Well-being in Adult Patients with Growth Hormone Deficiency, Clinical Endocrinology, 40: 111-116.
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